sexta-feira, 28 de junho de 2013

O Barão do Desterro

João José de Almeida Couto, o barão do Desterro (Maragogipe, 4 de dezembro de 1812 — Salvador, 24 de março de 1900) foi um advogado e político brasileiro.
Assumiu a administração da província da Bahia por quatro vezes, em 29 de maio de 1870, 17 de outubro de 1871, 6 de junho e 16 de novembro de 1872.
João José de Almeida Couto (Barão do Desterro)
            JOÃO JOSÉ DE ALMEIDA COUTO, filho de José Francisco do Couto e D. Ana Rita de Almeida Torres, nasceu em 24 de dezembro de 1812 na vila de Maragogipe, capitania da Bahia.
           Cursou a Faculdade de Direito de São Paulo, recebendo o grau de Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais no dia 31 de outubro de 1835.
           Convidado pelo Tenente-General Francisco José Soares Souza de Andréia, mais tarde Barão de Caçapava, Presidente da província da Bahia, aceitou, em 1844 o lugar de Secretário da Presidência.
           Em decreto de 17 de setembro de 1845, foi nomeado Juiz de Direito da 4ª comarca da província de São Paulo.
           Foi removido para a 2ª Vara Criminal da Bahia, em decreto de 19 de dezembro de 1848; comarca de Cabo Frio, em decreto de 17 de setembro de 1852; e 2ª Vara Criminal da Corte, em decreto de 10 de agosto de 1861.
           Foi depois nomeado Auditor-Geral da Marinha, em decreto de 25 de setembro, também de 1861, e Desembargador da Relação da Bahia, em decreto de 2 de março de 1864, havendo exercido, nesta Relação, o cargo de Procurador da Coroa, Soberania e Fazenda Nacional, por nomeação imperial de 27 de março de 1872.
           Serviu na Relação durante dezessete anos até ser nomeado, em decreto de 8 de outubro de 1881, para o cargo de Ministro do Supremo Tribunal de Justiça, preenchendo a vaga aberta com a aposentadoria concedida a Alexandre Bernardino dos Reis e Silva; tomou posse em 12 de novembro seguinte. Foi aposentado em decreto de 20 de novembro de 1886.
           Em decreto de maio de 1870, foi nomeado 1º Vice-Presidente da província da Bahia, sendo transferido para 6º Vice-Presidente, em decreto de 16 de fevereiro de 1878. Nessa qualidade assumiu a administração da província por quatro vezes: em 29 de maio de 1870, 17 de outubro de 1871, 6 de junho e 16 de novembro de 1872.
           Tomou assento na Câmara dos Deputados, como representante de sua província natal, nas 6ª (1845-1847) e 8ª (1850-1852) legislaturas.
           Foi agraciado, por D. Pedro II, com os títulos do Conselho, em decreto de 8 de setembro de 1875, e Barão do Desterro, em decreto de 29 de novembro de 1886, recebendo a Grã-Cruz da Ordem de Cristo, em decreto de 14 de dezembro deste último ano.
           Foi casado em primeiras núpcias com D. Lina da Costa Lima e em segundas núpcias com D. Ana Bernardina de Almeida Torres.
           O Barão do Desterro faleceu no dia 24 de março de 1900, na capital do Estado da Bahia, onde residia.

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