sexta-feira, 28 de junho de 2013

Conselheiro José Luís de Almeida Couto

José Luís de Almeida Couto (Salvador, 28 de outubro de 1833 – 8 de outubro de 1995) foi um político brasileiro.
Foi presidente das províncias de São Paulo, de 9 de agosto de 1884 a 19 de maio de 1885, e da Bahia por duas vezes, de 1 de junho a 29 de agosto de 1885 e de 14 de junho a 14 de novembro de 1889.
CONSELHEIRO JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA COUTO
Nasceu da freguesia de Pirajá, na cidade do Salvador, na Bahia, em 28 de outubro de 1833, filho do capitão JOAQUIM CAETANO DE ALMEIDA COUTO e Dª LUIZA BENVINDA DÓREA COUTO.
Aos dezoito anos matriculava-se na Faculdade de Medicina da Bahia, onde mais tarde foi professor. Como estudante, foi um grande e decidido batalhador em favor da libertação dos escravos e, durante toda a sua vida, nunca deixou de participar de tudo que dizia respeito a essa cruzada humanitária.
Fundou a Sociedade Abolicionista 2 de Julho. Em 1869 instalou a Sociedade Libertadora Sete de Setembro com o Dr. Augusto Álvares Guimarães, cunhado de Antônio Castro Alves, o poeta dos escravos.
Dedicou-se à militância Política desde cedo, sendo Deputado da Assembleia Provincial – 1862/63 e Vereador 1864/1869;  foi nomeado, por decreto, tenente coronel comandante do Batalhão nº 04 de Infantaria, durante a Guerra do Paraguai; deputado provincial (Vereador) 1878/1881;  presidente da Província de São Paulo, em 1884, lançado a pedra fundamental do Monumento do Ipiranga, em 25 de março de 1885, em 01/06/1885 assume a presidência da província da Bahia. No seu governo foi inaugurada a Ponte Cachoeira/São Félix, em 07 de junho de 1885, quando foi agraciado pelo Imperador D. Pedro II, com titulo de “CONSELHEIRO”. Em 07 de junho de 1889, assume pela segunda vez o governo da Bahia, sendo o último do período imperial. Retorna a vida pública como intendente municipal (prefeito) em 18 de dezembro de 1892, e falecendo em 08 de outubro de 1895, aos 62 anos, em pleno exercício do poder municipal. Exerceu a medicina durante toda a sua vida.
Era o Conselho JOSÉ LUIZ DE ALMEIDA COUTO casado, em primeiras núpcias com Dª Amélia Azevedo, de cujo consórcio teve seis filhos; enviuvando, casou-se em segundas núpcias com sua cunhada, Dª Vicência Azevedo, que também já era viúva, de cujo casamento não teve filhos.
Segundo um de seus biógrafos disse: “O seu caráter firme e sua inquebrantável lealdade eram qualidades que se refletia em todos os seus atos. O homem público foi uma continuação do homem particular. Pai de família exemplar, esposo desvelado, amigo sincero, foi clínico abnegado e caridoso, mestre consciencioso e solicito político intransigente e probo. A essas qualidades de se caráter, fortificados por uma educação austera deveu ele toda a estima e respeito de que sempre gozou entre seus concidadãos”.
Seu sepultamento foi considerado o mais concorrido da Bahia até aquela data, e em um discurso foi dito: “A Bahia não se fez representar no enterro do Dr. Couto, por que ela veio, em pessoa trazê-lo à sepultura”. 

2 comentários:

  1. Família Jorge Luis Pereira de Almeida Couto e Isadora Heloisa Silva Pereira de Almeida Couto.

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  2. Este artigo é de autoria de um militar do Corpo de Bombeiros, que o publicou no site da Corporação por volta do ano 2005. Vocês poderiam ao menos ter referenciado o autor no final.

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