sexta-feira, 28 de junho de 2013

Certidão de Nascimento Manoel Gregorio de Almeida Couto


Manoel Gregorio Couto com os seus pais


Os Irmãos Couto


Monoel Gregorio de Almeida Couto ao lado do tumulo de seus pais


Estado de Mato Grosso - Prefeitura Municipal de Alto Garças


Fallecimento do Desembargador Almeida Couto

Caiu-me como uma bomba aos pés o telegrama que ontem recebi de Rio Branco, capital do Território do Acre, noticiando o falecimento inesperado do dr. João Paulo de Almeida Couto, juiz de direito de Xapury, com assento na Corte de Appellação do Território do Acre.
Conheci esse filho da Bahia, dessa terra sagrada pelas coragens heroicas e pelos entusiasmos sublimes em 1912, quando chegou como magistrado no Acre. Nunca lhe descobri uma maldade. Admirei sempre a magnanimamente de seu grande coração e a caridade que ele sabia ter pelos sofrimentos alheios. Era um dos poucos juízes acreanos que tratavam com bondade e paciência os seus jurisdicionados. Coração aberto a todas as expansões do affecto e da amizade o dr. Almeida Couto reunia em torno de sua pessoa uma verdadeira legião de amigos e admiradores. Fra omnimoda. Completa, a integridade com que resolvia os assuntos de seu juizado Os atos humanos não são perfeitos, mas, pode-se dizer que conscientemente, o morto de ontem jamais vasou uma injustiça de sua pena, tal a preocupação que tinha em cumprir os velhos preceitos do direito romano.
Impressionado seriamente com os enredos locaes que a miúdo intrigavam os homens e separavam as famílias o meu pranteado amigo não media esforços para conciliar os que se de gladiavam. Era de velo radiante quando aproximava velhos amigos desavindos.
Foi assim o magistrado que faleceu ontem.
Eu, de longe, ajoelho-me diante do seu cadáver que vai passando e deponho na terra que recebeu o seu grande coração as flores fraternais de minha alma profundamente agradecida por sucessivas prova de amizade.

(Transcrito do, Estado do Pará, de 17/8/1937) por Alves Maia  

Falecimento de Almeida Couto

Victima de um colapso cardíaco, faleceu ontem em Rio Branco (Acre) o dr. João Paulo de Almeida Couto. Da Corte de Appellação daquella capital.
O extincto era bahiano, tendo-se diplomado pela Faculdade de Direito de S. Paulo. Exerceu os cargos de promotor publico de Rio Claro, em São Paulo, e depois, de juiz de Direito da comarca de Rio Verde, no Estado de Goiás onde também foi secretario da Polícia, durante o governo do Cel. Miguel Rocha Mima. Ingressando na magistratura federal, foi juiz substituto em Alagoas sendo após nomeado juiz de Direito da Comarca de Xapury (Território do Acre), conservando-se mais de 25 anos. Actualmente tinha assento na Côrte de Appellação da capital da qual foi vezes, exerceu a presidência por ser o magistrado país mais antigo do Território.
Era irmão do cel. Manoel G. de Almeida Couto, conceituado escrivão da Vara Civil desta capital.
Casado em quartas núpcias com d. Brasília Portella Couto, filha do cel. Alfredo Alves Portella, estimado funcionário publico aposentado, deixa os seguintes filhos: d. Daria Couto Cardoso, casada com o sr. Mario Grato Cardoso, funcionário da Prefeitura desta capital, d. Melanie Couto Barros casada com o sr. Affonso Barros, residentes nesta cidade; d. Alice Alves, casada com Armando Santos Alves, negociante do Pará; de Eunice C. Alves casada com Antonio Santos Alves, negociante em Rio Branco (Acre); sr. Alfredo Couto, mecânico, residente nesta capital; sr. Carlos Couto, negociante residente em Goyaz; e os menores Alvaro , Annibal e Maria José, residentes em Rio Branco (Acre)